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Gama gt

Jejum: 8 horas

Prazo: 2 dias

Glicemia ( Dosagem no plasma )

CÓDIGO
GLICE
EXAME
GLICEMIA – DOSAGEM NO PLASMA
SINÔNIMOS
CBHPM – 40302040, GLICEMIA
INSTRUÇÕES DE COLETA
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
PRAZO DE ENTREGA
3 dias úteis
INTERPRETAÇÃO
Em jejum, os níveis de açúcar no sangue são controlados pelo fígado, que garante a sua manutenção dentro dos limites exatos. Essa forma rápida e precisa de controlar a glicose não contrasta com o aumento rápido do açúcar no sangue, que ocorre durante a ingestão de carboidratos. A queda de glucose no sangue para um nível crítico (aproximadamente 2,5 mM) conduz a disfunção do sistema nervoso central. Tal se manifesta num estado de hipoglicemia, caracterizado por fraqueza muscular, problemas de coordenação e confusão mental. Uma nova redução nos níveis de glicose no sangue conduz à coma hipoglicêmico. Concentrações de glicose no sangue revelam flutuações intra-individuais dependentes da atividade muscular e do intervalo de tempo desde a ingestão de alimentos. Estas flutuações são ainda maiores quando há descontrole, tal como ocorre em vários estados patológicos nos quais a glicose no sangue pode ser elevada (hiperglicemia) ou reduzida (hipoglicemia). A hiperglicemia ocorre com mais frequência como resultado de uma insuficiência na quantidade ou eficácia da insulina, uma condição conhecida por diabetes mellitus. Esta doença é caracterizada pela subida da glicose no sangue a ponto de ultrapassar o limiar renal e o açúcar surgir na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é utilizada como ensaio de rastreio da diabetes mellitus, quando existe suspeita de hiperglicemia; monitorização de terapia na diabetes mellitus; avaliação do metabolismo dos carboidratos, por exemplo, na diabetes durante a gestação; hepatite aguda; pancreatite aguda e doença de Addison. A hipoglicemia está associada a uma gama de condições patológicas nas quais se incluem a síndrome de insuficiência respiratória no recém-nascido, toxemia da gravidez, defeitos congênitos enzimáticos, síndrome de Reye, ingestão de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), anticorpos de insulina, neoplasias não pancreáticas, septicemia e insuficiência renal crônica.

INSTRUÇÕES ADICIONAIS

Data de revisão: 09/07/2020.

Glicemia de 1 e 2 horas após ingestão de 75g de glicose

 Sinonímia:
Seção Técnica: Bioquímica
Material: Plasma fluoretado
Tubo: Seco
Preparo do Paciente:

I – Informações sobre o exame.
– O exame compreende duas dosagens de glicose (basal e após estímulo com 75 gramas de glicose por via oral).

II – Critérios de realização
– Este exame é contra indicado em clientes com diagnóstico confirmado de diabetes.
– Este exame é realizado somente com solicitação médica.

III – Preparo
– Manter dieta habitual, sem restrição de carboidrato (massas, açúcar e doces) nas 72 horas que antecedem o exame.
– Não fazer uso de laxante na véspera do exame.
– Não fazer esforço físico antes do exame (no mesmo dia do exame).

Atenção:
– Caso o cliente apresente diarréia nos dois dias que antecedem o exame ou no mesmo dia de sua realização, a prova deve ser agendada para outra data.

IV – Recomendações durante o teste
– O cliente deve evitar andar e não pode fumar ao longo da prova.
– A ingestão de qualquer tipo de alimento é proibida durante o exame.

Interferentes: –
Exames Relacionados: Glicemia, curva glicêmica

Glicemia após refeição: 1 ou 2 horas

Sinonímia: Glicose pós-prandial
Seção Técnica: Bioquímica
Material: Plasma
Tubo: Cinza
Preparo do Paciente: O paciente deve fazer refeição
normal, conforme orientação do médico assistente

  1. Orientações necessárias– A amostra precisa ser colhida duas horas após o início da refeição (almoço) ou conforme solicitação médica. No primeiro caso, o tempo deve ser cronometrado a partir do começo da refeição.
    – Por razões eminentemente técnicas, é importante que o horário de coleta seja respeitado. A tolerância de atraso será de, no máximo, 15 minutos, depois dos quais não há mais possibilidade de realizar o exame.
    – O uso de medicamentos para diabetes não deve ser suspenso, a não ser que exista informação contrária do médico assistente.
    – Se a glicemia de jejum também tiver sido solicitada e a coleta da glicemia pós-prandial não for possível no mesmo dia, o intervalo máximo entre as duas deve ser de até 60 horas.

 Interferentes:
Exames Relacionados: Glicemia, glicosúria, hemoglobina
glicosalada, proteína glicosalada

Glicosúria

Sinonímia: Glicose urinária
Seção Técnica: Bioquímica
Material: Urina de 24h
Tubo: Frasco de água
Preparo do Paciente: Dieta e medicação habituais
Interferentes: Podem provocar resultados
totalmente elevados: ácido aminossalicílico, carbamazepina,
diuréticos ( tiazídicos, furosemide ), carbonato de lítio

  1. Orientações necessáriasI – Material
    – O exame pode ser realizado, a pedido médico, em urina de 24 ou 12 horas ou, ainda, em urina de 24 horas fracionadaem períodos.
    – Eventualmente, a dosagem pode ser feita em urina isolada.II – Amostra de 24 ou 12 horas
    – O cliente deve retirar, no Laboratório, os frascos com o conservante adequado e as instruções necessárias.
    – O material precisa ser entregue em até 3 horas ápos a coleta, se mantido em temperatura ambiente, ou 24 horas, se refrigerado.III – Amostra isolada
    – O material pode ser colhido no laboratório ou entregue até três horas após a coleta.IV – Preparo
    – Para mulheres, o ideal é não fazer o exame no período da menstruação.

Exames Relacionados: Glicemia, curva glicêmica, proteína
ou hemoglobina glicosiladas

Gravidez – BhCG – Gonadotrofina Coriônica

Sinonímia: BHCG

Seção Técnica: Bioquímica
Material: Soro
Tubo: Seco
Preparo do Paciente: Jejum não necessário
Interferentes:
Exames Relacionados: BhCG Quantitativo

  1. Orientações necessárias– Este exame é útil no diagnóstico precoce da gravidez (a partir de um a dois dias a dez dias de atraso menstrual), não tendo valor na avaliação de tempo gestacional.

O resultado do teste é liberado até duas horas após a coleta.

G6PDS – Glicose 6 Fosfato Desidrogena

CÓDIGO
G6PDS
EXAME
GLICOSE-6 FOSFATO DESIDROGENASE G6PD- SANGUE TOTAL
SINÔNIMOS
G6PDH, GLICOSE-6 FOSFATO DESIDROGENASE NOS ERITÓCITOS, G6PD
INSTRUÇÕES DE COLETA
Jejum: Jejum aconselhável de 8 horas.
PRAZO DE ENTREGA
12 dias úteis
INTERPRETAÇÃO
A glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima que catalisa diversas reações enzimáticas entre elas, manter a glutationa na sua forma reduzida, responsável pela eliminação dos metabólitos oxidativos das células. A sua deficiência é uma doença genética de herança autossômica recessiva ligada ao cromossomo X, apesar de afetar predominantemente os homens, as mulheres heterozigotas podem apresentar crises hemolíticas. A maioria dos pacientes é assintomático.  As crises são desencadeadas por estresse oxidativo, exposição a medicamentos, substâncias químicas, infecção ou ingestão de alguns alimentos.

INSTRUÇÕES ADICIONAIS

Data de revisão: 09/07/2020.

Gordura Fecal

CÓDIGO
GORDU
EXAME
DOSAGEM DE GORDURA FECAL
SINÔNIMOS
CBHPM – 40302890, GORDURA FECAL
INSTRUÇÕES DE COLETA
Colher as fezes sem uso de laxante e ou supositórios.
Necessário o envio de fezes frescas recém eliminadas coletadas em frasco coletor limpo, seco e sem aditivos.
Coletar frações de fezes em diferentes partes do bolo fecal.
O paciente precisa alimentar-se normalmente com a dieta que esteja lhe causando o distúrbio digestivo.
PRAZO DE ENTREGA
3 dias úteis
INTERPRETAÇÃO
A principal função do trato gastrointestinal é digerir e absorver uma grande variedade de nutrientes. Ela pode ser afetada por diversas condições, resultando na absorção insuficiente de alguns ou de todos os nutrientes ingeridos. A gordura da dieta é composta especialmente por triglicerídeos e é considerada uma fonte vital de energia para o organismo. A gordura fecal é composta por uma mistura de gordura ingerida, de gordura da bile, de secreção intestinal, de células descamadas e de bactérias. Indivíduos normais com dieta isenta de gordura ainda assim excretam, pelo menos, 0,5 a 1g de gordura por dia. A medida de excreção de gordura nas fezes é considerada o melhor teste para a avaliação de má absorção ou de má digestão. O aumento da gordura fecal está comumente associado à insuficiência pancreática ou biliar, trânsito acelerado a partir do duodeno, condições psicossomáticas, doença celíaca, enteropatias bacterianas, virais, parasitárias e medicamentos irritantes do intestino.

INSTRUÇÕES ADICIONAIS

Data de revisão: 09/07/2020.